Cardiologista na Clínica Cardiosport Florianópolis

A arritmia é uma alteração no ritmo dos batimentos cardíacos, que podem ficar mais rápidos (taquicardia), mais lentos (bradicardia) ou irregulares. Essa condição pode ser causada por fatores como doenças cardíacas, estresse, uso excessivo de cafeína ou álcool e desequilíbrios eletrolíticos. Alguns tipos de arritmias são benignos e não requerem tratamento, enquanto outros podem aumentar o risco de complicações graves, como AVC ou insuficiência cardíaca.

O tratamento para arritmias pode incluir medicamentos antiarrítmicos, cardioversão elétrica para restaurar o ritmo normal do coração e, em casos mais graves, a implantação de marcapassos ou desfibriladores implantáveis. Mudanças no estilo de vida, como evitar cafeína e álcool, também podem ser recomendadas.

A insuficiência cardíaca ocorre quando o coração não consegue bombear sangue de maneira eficiente, levando ao acúmulo de líquidos nos pulmões e no corpo. Suas causas incluem hipertensão, infarto prévio, doenças das válvulas cardíacas e cardiomiopatias. Os sintomas mais comuns são falta de ar, inchaço nas pernas e fadiga, que podem piorar progressivamente se não forem tratados.

O tratamento envolve o uso de diuréticos para reduzir o acúmulo de líquidos, inibidores da ECA ou betabloqueadores para melhorar a função cardíaca e, em casos avançados, dispositivos como ressincronizadores cardíacos ou até mesmo transplante de coração. A adoção de uma dieta com pouco sal e controle do peso também são essenciais.

O infarto do miocárdio acontece quando há obstrução de uma artéria coronária, impedindo o fluxo sanguíneo para uma parte do coração, o que pode levar à morte das células cardíacas. Os principais fatores de risco incluem colesterol alto, hipertensão, tabagismo, diabetes e histórico familiar. Os sintomas clássicos incluem dor no peito intensa, que pode irradiar para o braço ou mandíbula, além de falta de ar, suor excessivo e náusea.

O atendimento imediato inclui o uso de medicamentos como trombolíticos, aspirina e betabloqueadores para reduzir danos ao coração. Em muitos casos, procedimentos como angioplastia com colocação de stent ou cirurgia de revascularização do miocárdio são necessários. A reabilitação cardíaca e mudanças no estilo de vida são fundamentais para a recuperação.

A pressão alta (hipertensão) ocorre quando a força do sangue contra as paredes das artérias é muito elevada, podendo levar a danos no coração, rins e cérebro. Já a pressão baixa (hipotensão) ocorre quando a circulação sanguínea não é suficiente para irrigar órgãos vitais, podendo causar tonturas e desmaios. Ambas as condições podem ser causadas por fatores genéticos, alimentação inadequada, estresse ou problemas hormonais.

A hipertensão é tratada com medicamentos anti-hipertensivos, redução do consumo de sal, controle do peso e prática de atividades físicas. Já a hipotensão pode exigir ajustes na hidratação, aumento da ingestão de sal em alguns casos e o uso de medicamentos vasopressores quando necessário.

As cardiopatias congênitas são malformações no coração presentes desde o nascimento, podendo afetar o fluxo sanguíneo e a oxigenação do corpo. Essas alterações podem variar de defeitos simples, como um pequeno orifício no coração, a condições mais graves que exigem cirurgia precoce. A causa exata nem sempre é conhecida, mas pode estar relacionada a fatores genéticos e ambientais durante a gestação.

O tratamento depende da gravidade da alteração e pode incluir acompanhamento clínico, uso de medicamentos para controlar sintomas e, em casos mais graves, intervenções cirúrgicas corretivas, como a troca de válvulas ou fechamento de defeitos cardíacos.

As valvulopatias são doenças que afetam as válvulas do coração, impedindo que o sangue flua corretamente entre as câmaras cardíacas. Elas podem ocorrer devido a envelhecimento, infecções, doenças reumáticas ou malformações congênitas. Os principais tipos são a estenose (estreitamento da válvula) e a insuficiência valvar (quando a válvula não se fecha corretamente), podendo levar a sintomas como cansaço, falta de ar e palpitações.

O tratamento pode ser clínico, com o uso de medicamentos para controlar sintomas e evitar complicações, ou cirúrgico, com a troca ou reparo das válvulas cardíacas comprometidas por meio de cirurgia aberta ou cateterismo.

A endocardite é uma infecção na parte interna do coração, geralmente nas válvulas cardíacas, causada por bactérias ou fungos que entram na corrente sanguínea. Pessoas com válvulas cardíacas danificadas, marcapassos ou histórico de cirurgias cardíacas estão mais suscetíveis. Os sintomas incluem febre persistente, fadiga, suor noturno e, em casos graves, insuficiência cardíaca e embolias.

O tratamento é feito com antibióticos intravenosos por um período prolongado, geralmente de quatro a seis semanas. Em casos graves, pode ser necessária cirurgia para reparar ou substituir válvulas danificadas.

A miocardite é uma inflamação do músculo cardíaco, geralmente causada por infecções virais, doenças autoimunes ou exposição a substâncias tóxicas. Dependendo da gravidade, pode causar desde sintomas leves, como fadiga e dor no peito, até complicações sérias, como insuficiência cardíaca e arritmias. Em casos mais graves, pode comprometer permanentemente a função do coração.

O tratamento é baseado na causa e na gravidade da inflamação, podendo incluir repouso, medicamentos para controlar sintomas, como anti-inflamatórios e betabloqueadores, e, em casos mais graves, suporte circulatório ou até mesmo transplante cardíaco.

A angina é a dor ou desconforto no peito causado pela redução do fluxo sanguíneo para o coração, geralmente devido ao acúmulo de placas nas artérias coronárias. Ela pode ser estável, surgindo durante esforços físicos, ou instável, ocorrendo mesmo em repouso e indicando alto risco de infarto. Os principais sintomas são dor em aperto no peito, falta de ar e sensação de pressão no tórax, podendo ser aliviados com repouso ou medicamentos.

O tratamento inclui medicamentos como nitratos, betabloqueadores e estatinas para controlar os sintomas e reduzir o risco de infarto. Em casos mais graves, pode ser necessário um procedimento de revascularização, como a angioplastia com stent ou a cirurgia de ponte de safena.